sexta-feira, 22 de abril de 2011

DOR DE COTOVELO

O coração dispara
As mãos tremem
A boca seca
A vida para

As rugas aparecem
A atenção ascasseia
Os nós atam
E a garganta invadem

A razão enfraquece
A pele sua
O medo aflora
A cor empalidece

A boca enrijece
A atitude cala
As pernas morrem
E a dúvida aparece

O telefone não toca
A ansiedade enche o peito
A insônia acompanha
A inquietude que incomoda

O peito sufoca
Os nós crescem
O desespero "chega junto"
O ar desaparece

A solidão intimida
A fala que emudece
O dia aumenta
E a noite padece

A dor cresce
Os pulmões de incertezas incham
O claro escurece
O indivíduo segura
A lágrima que desce.

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