terça-feira, 15 de junho de 2010

Um mundo mais consciente

A consciência de que um meio ambiente saudável significa presar pela qualidade de vida da sociedade vem se tornando mais freqüente entre a população mundial. Exemplo disso é a iniciativa de alguns jovens universitários que projetaram uma casa ecologicamente correta, segundo a Revista Época, esse projeto não irá ficar apenas no papel, uma vez que a construção da residência está sendo prevista pelos próprios estudantes. Esse ato foi protagonizado por alunos de universidades públicas do sul e sudeste do Brasil.
Uma juventude consciente é o que se vê em iniciativas como essa, demonstrando que a nova geração de profissionais vem a cada dia se qualificando para atender às futuras exigências do mercado, que tende a ficar mais rigorosa em relação ao bem-estar ambiental e social.
Países europeus são os principais ativistas que visam ao investimento em energias renováveis. Embora a crise de 2008 tenha atingido demasiadamente a economia dessas nações, o incentivo a geração de energia salutar tem sido priorizado. Nas escolas, a educação ambiental também tem sido muito utilizada para introduzir a sustentabilidade nos futuros profissionais do mercado. Empresas preocupadas com o desenvolvimento sustentável vêm se tornando presença no espaço laboral. Essa é a realidade atual, embora muitos avanços ainda estão à espera, a conscientização vem crescendo gradualmente.
O incentivo a sustentabilidade, no Brasil, ainda é tímido; paradoxo lamentável, visto que a nação brasileira é umas das mais ricas em biodiversidade, tanto na fauna quanto na flora, as principais florestas tropicais localizam-se nesse país e os investimentos para sua preservação são escassos e ineficientes. Enquanto os administradores brasileiros, juntamente com os cidadãos, não souberem o verdadeiro valor de suas riquezas, atitudes ignorantes, como desmatamento descontrolado, queimadas e insustentabilidade ambiental iram continuar em vigência no país.
Mesmo que haja, felizmente, atitudes respeitáveis como a dos estudantes brasileiros citados no primeiro parágrafo, é lamentável a inércia do Brasil diante dos crimes ambientais praticados contra sua biodiversidade, mostra que o país tem muito o que aprender com o continente rico.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Em busca da Justiça



Em Agosto de 2010, começarei minha tão sonhada faculdade de Direito, estudei e me esforcei três anos da minha vida em busca dessa realização; no entanto, já vejo alguns desgostos que essa área pode proporcionar ao profissional do Direito.
O fazendeiro Regivaldo Galvão, condenado 30 anos pela morte da missionária Dorothy Stang, está recorrendo ao processo em liberdade, mesmo com a confissão dos quatro capangas que participaram do homicídio e mesmo com a tentativa de falsificar provas de sua inocência, esse cidadão permanece em liberdade licitamente. Esse fato demonstra a vigência de falhas nas leis brasileiras, falhas essas que protege com a impunidade tais burladores das leis.
O que será que faltou para que Regivaldo Galvão cumprisse a ordem judiciária? Mais clamor popular? É visível a participação dos cidadãos no resultado do julgamento dos Nardonis, uma vez que o respaldo da mídia e a voz da população tornaram-se um peso para a condenação. O ideal seria que a justiça – finalidade essencial do Direito- fosse aplicada a todos sem distinção e que as brechas deixadas na legislação fossem preenchidas de forma consciente.
Casos como o de Regivaldo Galvão repetem-se diariamente sem o conhecimento popular; entretanto, a busca pela justiça tem que ser permanente, ausentando o conformismo e colocando em prática a busca pelos direitos do cidadão. Segundo Rudolf Von Ihering, “cada qual é um lutador nato pelo direito”, ou seja, cada cidadão tem o dever de lutar bravamente pelo cumprimento da lei, não deixando que fatos decepcionantes como esse prevaleça na sociedade. É por isso que a faculdade de Direito “vale a pena”, para que eu possa, com a permissão jurídica, lutar pela prevalência do direito e pela moral da sociedade que resido. É em busca da justiça que vou iniciar minha militância nos bancos universitários.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

SERÁ QUE A FICHA ESTÁ CAINDO?

Segundo pesquisa feita pelo Ibope, a educação básica está na lista de prioridades para as eleições de 2010, a preocupação com esse estágio do ensino tem aumentado entre os cidadãos brasileiros. Diante disso será que é correto afirmar que os brasileiros estão, realmente, conscientizando-se de que o ensino básico é tão importante quanto o ensino superior, tendo que ser investido e capacitado tanto quanto este?
É fato que o governo atual tem se mostrado muito atencioso com a educação técnica- mediante a abertura de muitas escolas dessa área- e superior, devido a projetos que integram jovens em faculdades particulares (PROUNE), porém, é correto, que o ensino básico tem sido esquecido pelos administradores. Estruturas decadentes, professores incapacitados e mal remunerados, juntamente com o desinteresse dos discentes são consequências do descaso com esse setor, realidade infligida- em geral- pelo uso incorreto de verbas destinadas para a área.
A sociedade precisa entender que um ensino básico deficiente acarreta dificuldades nas outras etapas escolares, uma vez que uma é complemento da outra, são etapas interdependentes. Foi dando essa atenção a escola básica que os Estados Unidos, Japão e países europeus conseguiram ascender sua sociedade, já o Brasil está atrasado em relação a isso, sendo um dos fatores que distingui essas nações.
A maioria dos países que apresentam uma economia estável e consistente teve como base principal o investimento na educação, não priorizando os estágios, como o Brasil fez, mas distribuindo- equitativamente- o capital. Portanto, com essa conscientização, o país tende a ascender gradualmente sua atividade econômica, sendo os cidadãos brasileiros peça chave para que essa prioridade se torne um fato na vida da população.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

AOS VESTIBULANDOS DE PLANTÃO!



É comum entre os estudantes visarem os exames vestibulares como a decisão de sua vida, e na verdade, é mesmo, em geral, resolve-se um ano de sua vida ou a sua vida em uma simples prova; no entanto, esse papel relevante dado a essa etapa pode pressionar os alunos, fazendo com que o nervosismo e a insegurança prevaleçam, consequentemente, esses distúrbios emocionais tende a prejudicar seu rendimento nos estudos e no resultado dos exames.
Sinto-me habilitada em tecer sobre as dificuldades para a preparação para o vestibular devido à experiência própria. Como muitos, não consegui êxito no primeiro exame, nem no segundo, apenas no terceiro vestibular consegui sucesso e fui admitida da universidade como 1º lugar geral no curso de Direito da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte em 2010. Muitos perguntaram como eu fiz para conseguir esse resultado, a resposta é sempre a mesma: Estudo, dedicação e, principalmente, foco.
É verdade que existem momentos de puro desespero e a vontade de desistir é intensa (passei por isso inúmeras vezes); entretanto, essas passagens é fruto do cansaço, o importante, nessas horas, é parar um pouco, descansar, recuperar as energias e não deixar que esses sentimentos pairem sobre você. A perseverança é imprescindível para o sucesso, seja no vestibular ou em qualquer outro momento da vida.
A autoconfiança também é uma característica essencial, acreditar que você é competente e capaz de alcançar seu objetivo tem assaz relevância para o controle emocional, pode parecer repetitório, afinal muitos alegam isso, mas é verídico.
Um problema que ninguém está esquivo é a preguiça, um dos sete pecados capitais que prejudicam demasiadamente a preparação pra os exames, vencer esse obstáculo é muito difícil para um simples estudantes, mas é preciso. A receita é concisa, estabelecer metas e rotinas para cumpri-las.
Escrevi esse texto a fim de passar um pouco da minha experiência para os que estão passando por essa etapa decisiva, acreditem! vocês podem! e não deixem que ninguém subjugue você devido a uma reprovação, erga a cabeça e comece tudo de novo, é o seu futuro, desistir dos seus sonhos é abdicar de um futuro realizado.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Israel ataca!

Na segunda-feira (31/05), Israel promoveu ataques em embarcações que visavam ajudar a população da Faixa de Gaza através de mantimentos de primeira necessidade. O país alega que os tripulantes eram criminosos e que Israel tem o direito de defesa, embora as embarcações estivessem em águas internacionais. O fato é que os tripulantes dos navios eram militantes da paz que foram barrados pela “tirania” israelense que, por sua vez, mantém Faixa de Gaza isolada e em estado de degradação.
Quem é bem informado sabe que a Faixa de Gaza se tornou um Cativeiro de Israel, fazendo analogia ao Cativeiro da Babilônia – época da história que os hebreus tornaram-se cativos dos neobabilônicos na Antiguidade – os cidadãos islâmicos, que residem nessa área, sofrem com falta de água, alimentação, higiene além de escassez de materiais para reconstruir a cidade. Israel alega que Hamas (grupo que controla a Faixa mediante o terrorismo) deve ser contido, estendendo as pressões para os civis.
O fato é que o governo israelense não vê que a história está se repetindo, a mesma analogia do Cativeiro da Babilônia se repete com o Holocausto, milhares de judeus foram mortos nas mãos dos nazistas no século XX, hoje, no século XXI, o holocausto à vida de centenas de islâmicos é praticado com freqüência.
Na verdade, Israel não aprendeu com sua história, tem lutado por seus direitos de maneira retrógrada e insana, repetindo o terror que seu povo sofreu no passado. A diplomacia é uma porta aberta para a paz, mas o governo israelense- infelizmente- não sabe disso.