sábado, 9 de outubro de 2010

VIVA AO "VOTO LIVRE"!

Depois do dia 3 de Outubro, escutei vários candidatos eleitos agradecendo aos eleitores os votos recebidos, votos esses considerados livres pela sociedade e, evidentemente, pela Constituição Federal de 1988. No entanto, a liberdade de escolher seus próprios candidatos pode estar obscurecida pela falta de pensamento crítico dos eleitores; uma pena essa realidade vigente em um país onde o direito de voto demorou muito para ser expandido ao povo brasileiro.
Segundo Luc Ferry,a filosofia estóica dizia que quanto maior a busca e a absorção de conhecimento melhor serão as condições de vida do indivíduo e mais fácil será o alcance da salvação; o ilustre filósofo francês se referia a busca da salvação pela razão- claro, em outro contexto- mas adquiro a liberdade de usar esse raciocínio para enfatizar a realidade referida no primeiro parágrafo, uma vez que o significado do termo salvação citada por Ferry pode ser permutada para a salvação como bem-estar social proferido por uma boa administração pública.
Não obstante, o desinteresse da maior parte da população pelo sistema político do país tem ofendido o livre arbítrio dos cidadãos, visto que a escassez de consciência torna mais freqüente a faculdade de coação daqueles que usam o sistema eleitoral para favorecer seus próprios desejos, assim o tão falado termo “voto livre” se mostra incoerente diante da vulnerabilidade do eleitor “inepto”. Fica mais fácil ludibriar a população com falsas promessas, além de subornar o voto dos eleitores, fato que é presenciado de forma corriqueira no Brasil. Diante disso, a salvação da miséria, da pobreza, desigualdade, desemprego e de incontáveis mazelas vigentes no país vai sendo conservada por gerações mediante os erros dos administradores eleitos pelo “voto livre” do cidadão brasileiro.
É preciso mudar essa realidade no país, abrir os olhos da população a fim de usar a verdadeira liberdade que está escrita na Carta Magna Brasileira em vigência, além de buscar a salvação de políticos demagogos que só visam saciar as vontades individuais.

sábado, 2 de outubro de 2010

DUAS FACES DA MESMA MOEDA

O sistema globalizado vigente tem facilitado bastante as trocas comerciais e- consequentemente- o crescimento do mercado consumidor. No entanto, esse sistema tem contribuído para a expansão de costumes que antes eram restritos a certas culturas. Não se trata apenas da difusão de fast-foods, da cultura individualista ou consumista, mas também da ampliação do uso de entorpecentes que eram usados, anteriormente, para rituais religiosos ou como medicamentos. São as drogas um dos principais problemas sociais no âmbito da saúde, da segurança e até da família.
“Ela destrói sentimentos nobres, como o amor pela família e torna o indivíduo um escravo de suas vontades”, são palavras de uma mãe que viu seu filho mergulhar em um mundo ilusório mediante a utilização do crack. Essa mãe, entrevistada pelo Domingo Espetacular na noite do dia 29 de Agosto de 2010, presenciou a imagem da verdadeira degradação humana em seu lar; foi vítima de um perturbador da saúde pública e da negatividade do sistema globalizado- que acelera a movimentação de produtos tanto lícitos como ilegais.
O crack, só para citar um entorpecente de alto teor destrutivo, vem desmoronando a estrutura de milhares de famílias no Brasil, vem fazendo delas meras migalhas da instituição mais arcaica e mais importante que ainda vigora, além de alargar o número lastimável de jovens que vão a óbito tendo as drogas como o principal causador. Essas poucas linhas eram só para mostrar as contradições presentes nos atos humanos, visto que a difusão de culturas não só “uniu” inúmeras nações, como também vem “separando” diversas famílias.