No dia 2 de Maio de 2011, o presidente dos Estados Unidos Barack Obama anunciou a morte de Osama Bin Laden, considerado o número 1 da organização fundamentalista Al Qaeda e o terrorista mais procurado em nível mundial.
Há cerca de dez anos, as Forças Armadas dos EUA iniciaram uma caçada a fim de capturar o líder terrorista em resposta aos ataques às Torres Gêmeas e a morte de milhares de americanos vítimas dessas atrocidades, em 11 de Setembro de 2001, como explica o atual presidente nestas palavras: "Foi há quase 10 anos que um brilhante dia de setembro foi obscurecido pelo pior ataque contra o povo americano em nossa história”.
Diante disso foi iniciada a Guerra Contra o Terror pelo então presidente da época George W. Bush, no entanto, quase uma década depois, foi localizado o paradeiro do radical islâmico, a qual fomentava a ideologia da Jihad- Guerra Santa- no Paquistão, mas precisamente em uma mansão na cidade de Abbotabad. Conforme o governo americano, há quase oito meses chegou ao governo a informação de onde Osama estaria escondido e, aproximadamente, na noite de sábado para domingo, Barack Obama autorizou a operação que visava não apenas capturar, mas segundo um informante do governo norte-americano não identificado a ordem era matar o terrorista.
Ainda segundo o governo, mais três pessoas morreram no tiroteio que durou em média 40 minutos, inclusive o filho de Bin Laden. Barack Obama deixou assaz evidente que “os Estados Unidos não estão - e nunca estarão - em guerra contra o Islã” e que “Bin Laden não era um líder muçulmano; ele era um assassino em massa de muçulmanos”.
Vale salientar que os Estados Unidos têm sido ovacionados por diversas nações, como Austrália, Inglaterra e Itália, além de tornar relevante a segurança desses países, uma vez que a Al Qaeda ainda vigora mesmo com a execução do seu líder, podendo assim provocar atos de revanches mediante o terror.
De fato, esse dia vai ser, e está sendo, considerado um dia histórico, o dia em que os Estados Unidos conseguiram honrar os quase três mil mortos há dez anos no episódio já citado mediante a morte de alguém poderoso o bastante para desestruturar a nação considerada mais consistente do mundo, país esse que é visto como um grande defensor dos Direitos Humanos, vocês devem estar se perguntando o que os Direitos Humanos têm a ver com isso, simplesmente pela violação da dignidade, fundamento desses direitos, feita pelo exército americano, juntamente com a marinha, neste episódio tão esperado e comemorando com tanta euforia pelos norte-americanos.
O Osama não era mais líder de nada. Agora que ele vai ser visto como um mártir as coisas podem piorar bastante. Eu não sou um ianque, mas se fosse, teria me reunido à multidão no Marco Zero, eufórico. Justiça. O que se faz aqui ainda se paga aqui. E que Deus nos perdoe.
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