sábado, 26 de março de 2011

UNIÃO PELO FUTURO


Hoje, no dia 26 de Março de 2011, participei de um encontro trimestral na Capela de Santa Teresinha, juntamente com o grupo de extensão da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, Socializando o Direito, do qual eu, satisfatoriamente, faço parte. O objetivo desse encontro foi a união de jovens universitários- que se uniram para expandir o direito na sociedade- com a Igreja Católica em nome de um mesmo fim: a preservação e a reestruturação do meio ambiente.

A Campanha da Fraternidade 2011 tem como tema Fraternidade e a Vida no Planeta, assunto esse que de tal importância tem respaldo mundial devido às grandes mudanças climáticas que os homens vêm provocando e sofrendo. O Socializando o Direito, mesmo sendo uma formação recente, tem lutado para viabilizar o bem-estar social mediante a busca para facilitar a acessibilidade dos direitos humanos, assim nada melhor do que começar a respaldar projetos que visem à restauração ambiental, sendo um requisito essencial para uma qualidade de vida salutar e gerar perspectivas para o futuro.

É visando um futuro menos ameaçador que essa união entre o jovem e a religião foi selada nesta manhã. A religião que, desde a origem humana, tem sido uma grande reguladora das relações antrópicas, obtém a capacidade de influenciar as mais diversas atitudes do homem e, portanto, possui uma facilidade de acesso que faz do homem e da religião um laço bastante firme e com uma assiduidade assaz contundente. O jovem, que tem ao seu favor a sede e a luta pela justiça, possui, consequentemente, a capacidade de falar com clareza e aptidão a língua juvenil, nós temos o privilégio de conversar em níveis iguais com outros jovens, facilitando assim o contato e a troca de experiências que o nosso grupo de extensão tenta propor aos nossos contemporâneos.

O laço do secular influenciador de pensamentos e crenças com a virilidade juvenil busca alcançar tanto os jovens que ocupam os bancos de universidades, quanto àqueles que possuem um alto grau de experiência devido ao grande tempo de vida para alcançar uma sustentabilidade ambiental que vem ano após ano sendo suprimida pela ganância do homem.

Lixos que ocupam lugares de seres humanos e animais, a morte onde deveria existir vida, o desespero onde deveria vigorar a esperança, o individualismo onde caberia o amor ao próximo tem sido a realidade da sociedade que busca progresso em detrimento do habitat: “A criação geme em dores de parto (Rm 8,22)” lema esse que apenas descreve o sofrimento dos mananciais poluídos, das ruas estupefatas de dejetos não degradáveis ou do desmatamento ou desflorestamento irregular.

É em repúdio a essa estúpida realidade que a Campanha da Fraternidade e o Socializando o Direito deram as mãos e deixaram a inércia para atuar em benefício da sociedade e do bem comum. Já é hora de deixarmos de sermos coadjuvantes de nossa própria história para pegarmos o papel principal e mostrarmos que o jovem e a religião não são apenas conveniência, mas grandes atuantes na sociedade.

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