segunda-feira, 14 de junho de 2010

Em busca da Justiça



Em Agosto de 2010, começarei minha tão sonhada faculdade de Direito, estudei e me esforcei três anos da minha vida em busca dessa realização; no entanto, já vejo alguns desgostos que essa área pode proporcionar ao profissional do Direito.
O fazendeiro Regivaldo Galvão, condenado 30 anos pela morte da missionária Dorothy Stang, está recorrendo ao processo em liberdade, mesmo com a confissão dos quatro capangas que participaram do homicídio e mesmo com a tentativa de falsificar provas de sua inocência, esse cidadão permanece em liberdade licitamente. Esse fato demonstra a vigência de falhas nas leis brasileiras, falhas essas que protege com a impunidade tais burladores das leis.
O que será que faltou para que Regivaldo Galvão cumprisse a ordem judiciária? Mais clamor popular? É visível a participação dos cidadãos no resultado do julgamento dos Nardonis, uma vez que o respaldo da mídia e a voz da população tornaram-se um peso para a condenação. O ideal seria que a justiça – finalidade essencial do Direito- fosse aplicada a todos sem distinção e que as brechas deixadas na legislação fossem preenchidas de forma consciente.
Casos como o de Regivaldo Galvão repetem-se diariamente sem o conhecimento popular; entretanto, a busca pela justiça tem que ser permanente, ausentando o conformismo e colocando em prática a busca pelos direitos do cidadão. Segundo Rudolf Von Ihering, “cada qual é um lutador nato pelo direito”, ou seja, cada cidadão tem o dever de lutar bravamente pelo cumprimento da lei, não deixando que fatos decepcionantes como esse prevaleça na sociedade. É por isso que a faculdade de Direito “vale a pena”, para que eu possa, com a permissão jurídica, lutar pela prevalência do direito e pela moral da sociedade que resido. É em busca da justiça que vou iniciar minha militância nos bancos universitários.

Nenhum comentário:

Postar um comentário