A perda é a forma mais dolorosa de ensinamento que a vida oferece, é uma maneira de aprender a lhe dar com situações difíceis, aprender a buscar soluções para sanar o sentimento de frustração, além de aprender a se satisfazer com o que restou.
O homem contemporâneo está habituado a lograr vários anseios, é marcado pelo desejo material, pela futilidade, pela ganância do “mais”, sendo assim, não conseguiu, em geral, absorver a capacidade plena de se conformar com o que não pode adquirir; a frustração e o advérbio de negação “não” são sentimento e expressão, respectivamente, que deixam o homem em um estado de desorientação, sem rumo que, por sua vez, pode resultar na ira, seguida da agressividade.
A família desestruturada também fomenta a desorientação do indivíduo, mais precisamente do adolescente. Os pais passam muito tempo fora de casa buscando a melhor condição financeira, e como recompensa aos filhos, cedem a todos os seus caprichos, deixando de ensinar que o não também faz parte do verbo viver. Assim, cria-se um jovem frágil, incapaz de resolver e resistir as suas dores, ao passo que não consegue enxergar a realidade diante de si.
Perder algo que era valioso ou alguém que era importante para o seu bem-estar e felicidade consiste em um fato que a vida insiste em mostrar como aprendizagem, mas também a própria vida mostra as soluções, a partir daí é o homem que precisa exteriorizar sua perspicácia para perceber os recados que o mundo ao seu redor propõe.
A tristeza é apenas um complemento para o crescimento interior, a fraqueza é um momento transitório, como o próprio termo momento já mostra, a qual também integra o sentimento de perda, porém o seu caráter passageiro deve ser efetivado, uma vez que a vida não para, ela continua permanentemente. Portanto, busque o melhor que há em você e seja feliz simplesmente por ser capaz de buscar sua felicidade e aprender com o vazio que a escola da vida deixou. Olhe para trás e sinta orgulho do que viveu, mas olhe para frente e veja o quanto ainda pode viver e aprender com as felicidades e os percalços colocados na sua trajetória de vida. Seja forte e boa sorte!
A alegria (e não a felicidade) não é um objetivo, e sim um estilo de vida. Adaptado de algum twitter.
ResponderExcluirMais um ótimo texto. ^^
ResponderExcluirAmei seu blog, linda.
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Bjos