Sabe, é tão interessante ver como as pessoas vivem, acordam cedo, vão ao trabalho, aos estudos, passam o dia procurando algo que as satisfaçam; uma jóia, um carro “legal”, um bom e confortável emprego, uma casa bonita e invejável, uma vida estruturada... No entanto, quando chega o fim do dia a única coisa elas encontram é o vazio profundo e escuro da insatisfação; vazio esse que nunca se dissipa. No outro dia, as coisas se repetem e o vazio continua lá, impreenchível, atormentando e tornando a felicidade mais utópica do que naturalmente é considerada. A roupa nova proporciona uma sensação de euforia, porém quinze minutos depois o vazio mais uma vez se estende e incomoda. O homem se pergunta: “por que não consigo um sentimento de bem-estar duradouro e completo? Por que minha BMW não me satisfaz com a sua potência e leveza? Por que não consigo me divertir na minha casa com piscina, quadra de tênis e campo de futebol? Por que não consigo me saciar com os pratos e vinhos caros que consumo no jantar? Por quê?”.
Será que o carro está com problemas? Será que a casa não é tão grande o suficiente? Será que a comida não é tão saborosa quanto parece?
O homem não tem percebido que está tentando preencher seu persistente vazio de maneira equivocada. Não são nas “coisas” que o torna feliz, são momentos. O que acha de cumprimentar seu vizinho que você não sabe o nome, embora morem a 10 anos no mesmo lugar? Ligar para sua mãe e pai, pois faz seis meses que não se comunicam, ainda que receba ligações deles toda semana, mas não atende por estar em reunião de trabalho? Sair com os amigos que a rotina ou a falta de interesse os separaram? Dá um abraço na esposa e nos filhos que não faz devido à confusão de horários, mesmo morando na mesma casa? O carro não está com problemas e nem precisa de revisão pelo fato de não satisfazer seu condutor, porque quem faz isso é alguém que ele ama e que está ao seu lado no banco do passageiro, a casa é linda e agradável quando a família está unida, a comida está saborosa quando é compartilhada com amigos queridos... O homem acerta quando chega em casa depois de um dia de trabalho e se cerca de pessoas que o ama, consequentemente costuma ser nesses momentos que o espaço ocioso e desagradável se completa. Gostaria de saber até quando o homem vai errar na busca pela felicidade, isso irá acontecer enquanto o homem não perceber que a satisfação verdadeira está no próprio homem.
Será que o carro está com problemas? Será que a casa não é tão grande o suficiente? Será que a comida não é tão saborosa quanto parece?
O homem não tem percebido que está tentando preencher seu persistente vazio de maneira equivocada. Não são nas “coisas” que o torna feliz, são momentos. O que acha de cumprimentar seu vizinho que você não sabe o nome, embora morem a 10 anos no mesmo lugar? Ligar para sua mãe e pai, pois faz seis meses que não se comunicam, ainda que receba ligações deles toda semana, mas não atende por estar em reunião de trabalho? Sair com os amigos que a rotina ou a falta de interesse os separaram? Dá um abraço na esposa e nos filhos que não faz devido à confusão de horários, mesmo morando na mesma casa? O carro não está com problemas e nem precisa de revisão pelo fato de não satisfazer seu condutor, porque quem faz isso é alguém que ele ama e que está ao seu lado no banco do passageiro, a casa é linda e agradável quando a família está unida, a comida está saborosa quando é compartilhada com amigos queridos... O homem acerta quando chega em casa depois de um dia de trabalho e se cerca de pessoas que o ama, consequentemente costuma ser nesses momentos que o espaço ocioso e desagradável se completa. Gostaria de saber até quando o homem vai errar na busca pela felicidade, isso irá acontecer enquanto o homem não perceber que a satisfação verdadeira está no próprio homem.