sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Relação entre pais e filhos


Esse é um assunto tratado de forma corriqueira dentre a sociedade, visualizando as mudanças na interação entre pais e filhos que ocorreram ao longo dos anos e as principais dificuldades em manter essa relação saudável e respeitada.
Ressaltarei, primeiramente, a mudança de conduta da família com o passar do tempo, tanto os genitores quanto a prole tem permutado sua forma de ver as relações sociais; o que antes era normal os pais definirem a conduta dos filhos diante da sociedade, como escolher a profissão, as amizades e- muitas vezes- os parceiros, hoje, isso é visto como uma forma arbitrária de educar, principalmente se esses filhos já forem adolescentes ou jovens adultos.
Em pleno o século XXI, o diálogo é o principal instrumento de convivência familiar, impor a vontade dos pais aos filhos consiste em uma reação retrógrada. Claro, o respeito, os limites e as regras devem ser colocados de uma maneira que todos sejam conscientes de que isso serve para o bem da família. É correto afirmar que um dos principais problemas que afligem o seio familiar é a ausência de diálogo, de respeito e, em especial, de compreensão; é visível a preocupação dos pais em querer estarem à pá da vida social dos filhos, no entanto, a escassez de iniciativa faz com que haja uma segregação doméstica.
Convém lembrar que é notório a falta de interesse da família em se interagir, os pais não conseguem conhecer seus filhos a fundo e vice-versa, como conseqüência não entendem, em geral, o porquê que os últimos tiveram certas atitudes. O Brasil vive, hoje, uma democracia e muitos sentem orgulho em pronunciar essa palavra, entretanto, não é pronunciada- geralmente- no seio doméstico, aprender a OUVIR também é imprescindível para o bem-estar social, a compreensão mútua vem em seguida a fim de estabelecer um convívio estável e amoroso entre pais e filhos. Portanto, pais! Ouçam mais e filhos! Se expressem mais.

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