sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Espaço do Leitor

POR: Iram de Oliveira - Geografia.

A educação pública no Brasil está em declínio, apesar de não ser mais surpresa mantermos a esperança de um dia quem sabe melhorar. As provas do ENEM confirmam o que já se comentavam em bastidores. À falta de investimentos dos governos como também consecutivos erros de prioridade ex: investir no ensino superior em vez da educação de base. Que realmente no segundo caso, está as favas. A forma de aplicação dos conteúdos é absolutamente "arcaica", assim dificulta o aprendizado do aluno(a) entre outras, afasta os mesmos da sala de aula, é preciso reciclar, começando pelos os educadores, mudar sua postura, forma de agir, de pensar, comportamentos etc. Hoje vivemos na era da informática, estar nos lares das pessoas, lan-house da vida, já nascem com isso no dia-dia. Informática é a questão (informação) mais essa tecnologia ao nosso ver, ainda não chegou na escola. A escola tem que ser o lugar da mudança, da transformação, a escola não pode deixar que essa mudança parta dos marqueteiros oficiais. Das empresas, das novelas da Globo, enfim, do empresariado em geral. Né mesmo? Entendemos o porquê dos governantes priorizarem outras áreas para investir em vez da educação, deve ser porque a educação não renda preciosos votos, é que o sujeito letrado (esclarecido) geralmente tende a votar na oposição. É preciso mudar esse pensamento, pois nenhum país do mundo tornou-se grande potência econômica sem antes fazer sua revolução educacional.

Entenda que não estamos falando de investimentos, prioridades em prédios, escolas, quadras cobertas, isso não. É sim no material humano, no professorado. Precisamos de educadores que estejam comprometidos com o ensino, e o professor precisa acompanhar as mudanças sociais e a evolução do conhecimento, a fim de se manter constantemente atualizado. O educador não pode acreditar na sorte e sim em DESEMPENHO. É certo os professores evoluírem e achar uma nova forma (atualizada) de transmitir os conteúdos para os alunos(as), já que "piscina e quadra coberta não ensina, quem ensina é gente" (Claudia Costin). Obrigado.

3 comentários:

  1. Não acho que seja um erro de prioridade investir mais no ensino superior que no ensino básico, o que há de fato é uma falta de investimento no próprio ensino básico, e não um desvio de investimentos dele pro ensino de terceiro grau. Um exemplo disso são as escolas tecnicas, os alunos tem uma boa formação básica, e às vezes as universidades tem menos estrutura que as próprias escolas, retardando e desperdiçando o potencial do aluno.. Mas há muita razão no texto.

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  2. A grande verdade é que nosso país ainda precisa investir muita na educação. Estou terminando meu ensino médio no IFPB, escola técnica federal daqui da Paraíba, e mesmo sendo um instituto reconhecido ainda precisa melhorar e muito no ensino por exemplo, os professores possuem doutorado, mestrado, mas não conseguem uma boa interação com os alunos, o que tenho visto muito são alunos de um potencial excepcional, mas que muitas vezes não conseguem um bom desempenho devido ao modo arcaico de ensino que retarda o alunado!

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