A “cidade maravilhosa” está sendo o centro das atenções, não pelas paisagens deslumbrantes, nem pela sua fama de cidade mais feliz do mundo, mas pelo cenário de tragédia e pelo desespero estampado no rosto de muitos cariocas. Tem sido muito falado que a causa dessa realidade são as torrenciais chuvas que castigam a cidade, mas será essa a real causa de tanta angústia?
A chuva é um fenômeno natural que traz vida e mantém as já existentes, fica difícil afirmar que ela tem matado e torturado muita gente. A realidade é que a natureza só está cumprindo o seu papel, papel esse que foi modificado pela insustentabilidade da ação humana, uma delas – que por sinal é bastante visto no Rio de Janeiro – é a ocupação desordenada do espaço urbano, desrespeitando os limites naturais. E aí vem outra pergunta: A população é culpada por ocupar áreas de risco ou é apenas uma conseqüência da má administração pública? Essa fica fácil responder! Sem o apoio dos administradores, a sociedade (mais carente, é claro) procura meios de remediar a situação precária da moradia que – como já foi dito – entra em choque com os limites impostos pela natureza.
E qual o resultado? Áreas e pessoas soterradas, desespero e lamúrias em um país que é conhecido, mundialmente, pela felicidade estampada no rosto de seus cidadãos. O que sobra é a solidariedade dos pequenos que, mesmo com pouco, procura repartir e a inércia dos grandes diante de tanta tortura.
Não tenho dúvida que és uma grande escritora!Continue praticando que você irá ser uma grande autora jurídica e eu estou aqui para apreciar suas palavras escritas através de uma sabedoria inestimável que você possui!
ResponderExcluirhaa muito obrigada! Num tenho tanta sabedoria não, mas me esforço para ter o mínimo!
ResponderExcluirotimo texto! ah! se todos os habitantes tivesse esse conhecimento sobre os casos de que a humanidade não sabe cuidar direito do nossa terra,nosso lar!
ResponderExcluirceição barros.
Parabéns, Além de inteligente muita bonita.
ResponderExcluirCélia Soares
texto muito interessante,continue
ResponderExcluirassim que você vai longe...
Emanoel Barros