quarta-feira, 26 de maio de 2010

Diamante de Sangue



Ontem (25/05) assisti a esse filme pela segunda vez e, ainda sim, consegui ficar horrorizada com as cenas de conflitos e chacinas explícitas que, em geral, ocorrem em áreas de tensão na África. É vergonhoso perceber o quanto a humanidade se acostumou a ver essas cenas sem sentir horror ou repugnância de quem financia todos esses devaneios. O paradoxo é ver armas de última geração e tecnologia de ponta em locais onde a miséria e a degradação humana são intensas, uma criança que mal tem o que comer aprende a manejar uma arma de “primeiro mundo” com o intuito de “defender” o país mediante o terror.
Enquanto os homens cultivarem o uso de armas e terrorismo, a submissão humana vigorará intensamente; submissão à ignorância e à falta de humanidade vigente nas pessoas. Infelizmente, o conformismo inerente aos homens tem alimentado essa realidade retrógrada e vergonhosa, fazendo da sociedade o agente da passiva, mas também o sujeito paciente desse fato; mantendo presente a voz reflexiva.

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